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terça-feira, 31 de maio de 2011

7 belas invenções !!!

A despeito do fato de Deus ser ou não ser brasileiro, há coisas surpreendentes que só acontecem no Brasil. Provas cabais de que a inteligência da brazucada não tem sido brindada pela inspiração divina.

1) Novo padrão de tomadas elétricas.
Quem foi o cretino que inventou a nova tomada/flecha de 3 pinos incompatível com TODAS as tomadas da galáxia? Nem nas tomadas do Império Klingon essa bosta encaixa! De uma hora para outra, todas as nossas tranqueiras elétricas e gadgets que usam plugues com o (este sim, universal) padrão americano, simplesmente ficam imprestáveis. Como somos brasileiros e não desistimos nunca, é chegada a hora de invocar a santa gambiarra!

2) Proibição do álcool 92º
Um belo dia alguns políticos de Brasília tiveram a brilhante ideia de converter o álcool em água rala de 46 graus. Outro belo dia, minha mulher apareceu (sem saber) com este novo álcool, que uso para botar fogo no fogão a lenha, e ele simplesmente molhava os fósforos. Tivemos que voltar ao supermercado para trocar o famoso "Álcool Namorado" pelo trivial Álcool Pereira de 92º, aquele que limpa e queima. Ainda bem que a indústria alcooleira entrou na justiça e conseguiu liminares liberando o nosso bom e verdadeiro álcool de cada dia, claro, há que se tomar as devidas precauções para não provocar queimaduras graves e incendiar a casa. PS: aos sacros defensores desta proibição idiota, sugiro que propugnem também garfos sem pontas e facas cegas, pois tais utensílios domésticos também podem ser prejudiciais à saúde.

3) Seguro obrigatório veicular
Você, que gasta os tubos com seguro total, já parou para pensar porque tem que continuar pagando o tal do seguro obrigatório? Enquanto isto, as máfias sacam a torto e a direito as merrecas do seguro obrigatório, que os seus legítimos beneficiários não sabem ou não se interessam em sacar.

4) Carros Flex
Caso eu pusesse um adesivo no meu carro Flex, teria o seguinte teor: "acreditei no governo e embarquei nesta carroça beberrona". Justamente quando os motores exclusivamente à gasolina começaram a ficar econômicos, os gestores públicos apareceram com esta bomba que só corrói o motor e o nosso bolso. Sem falar naquele maldito tanquinho extra, que é uma preocupação a mais para manter cheio de gasolina. Pergunta intrigante: por que será que o resto do mundo não teve a idéia "genial" de ter carros flex? Quando você vê o preço do litro do álcool hidratado a R$ 2,70 começa a tirar algumas conclusões.

5) Tratamento reservado às crianças geniais
Enquanto na Índia, um país miserável e fedorento, as crianças possuidoras de habilidades geniais são acompanhadas de perto e recebem uma educação especial, no Brasil elas são estigmatizadas na escola, vítimas de bulling e em vez de se tornarem gênios ou cientistas, terminam formando uma banda medíocre de roquezinho, como no caso de Roger, detentor de QI 172 (Einstein tinha QI 168). Mas uma coisa fazemos bem, qualquer pivete favelado, craque prematuro de futebol, é prontamente separado para receber todos os cuidados e mimos que merece. Enquanto isto, os nossos nerds e jovens cientistas levam muita porrada na escola. Por isto, enquanto nos resignamos a ser campeões de futebol, a Índia (aquele país miserável e fedorento) consegue (desde a década de 70) construir usinas e armas nucleares, lançar satélites em órbita e mandar sondas espaciais para outros planetas.

6) Sistema de TV em cores PAL-M
Algum biltre brazuca teve a ideia genial de fazer um sistema de cores único no mundo: pegou o padrão de luminância americano NTSC, fundiu-o com o sistema cromático europeu e criou o frankstein chamado PAL-M, onde leia-se “M” de merda, incompatível com qualquer televisor do resto do planeta.

7) Reforma Ortográfica
Um belo dia um energúmeno brazuca teve uma idéia. Vamos mudar a Língua Portuguesa! NO MUNDO INTEIRO! Pra quê? Só pra transformar em um inferno a vida TODOS vestibulandos e concurseiros luso-parlantes. E de quebra, enriquecer donos de cursinhos. (Vai ver que esse energúmeno é dono de cursinho..)

PONTO DE VISTA ELETRÔNICO

O problema não está nas invenções e sim no que se ta inventando, coisa nada praticas, coisas cada vez mais cheio de fírula e cada vez mais caro para o consumidor.

Essas belas invenções só servem para enriquecer algumas pessoas e não para facilitar a vida do ser humano, mas tenho que concordar que como iremos fazer algo se nosso próprio governo, aquele que pagamos o impostos e que deveria facilitar nossa vida, ele mesmo aprova essas invenções do KCT que não servem pra nada a não ser tirar grana do povo mais pobre e colocar no bolso dos empresários cheio da grana e cada vez mais cheio com cada invenção produzida e aprovada por esse governo nosso.

E Brasil...eeee corrupção....vergonha mundial !!!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Como Testar a Velocidade do Disco Rígido e Por Que Fazer Isso

Acompanhar o desempenho do HD pode ser essencial para identificar e solucionar problemas.


Os discos rígidos ainda são a realidade de quase todos usuários de computadores. Muitos apontam o SSD como o futuro do armazenamento de dados, mas o alto custo desses dispositivos ainda é o grande impedimento para sua popularização. Somando tudo isso à relativamente baixa capacidade de espaço disponível nos “Solid State Disks” existentes, é bom que você tome conta do seu HD.
Sendo assim, usar uma ferramenta para monitorar algumas de suas funções mais importantes, como é o caso da velocidade do disco, é uma das melhores maneiras para se conhecer possíveis problemas. Se você não conseguir evitá-los, pelo menos um diagnóstico antecipado pode ser útil para corrigir tudo antes que os danos se tornem irreversíveis e você perca dados.

Por que testar a velocidade?

Alterações bruscas na velocidade de seu disco podem indicar a presença de alguns problemas. Isso significa que ficar de olho nesse quesito pode ser um grande diferencial para salvar seu disco rígido ou, pelo menos, as informações nele guardadas, antes que algo grave aconteça.

Pré-requisitos

Para realizar essa tarefa simples, um programa nada complicado. Nós escolhemos o HD Speed, um aplicativo especializado em monitorar a velocidade do disco rígido. Este programa não precisa de instalação, então basta descompactar o pacote RAR (para isso, use o WinRAR). Clique no botão abaixo para fazer o download do HD Speed.
Clique para baixar

Faça você mesmo

Após descompactar, execute o HD Speed. A tela inicial do programa é assim:
Se desejar, é possível registrar todos os resultados da análise em um arquivo. Para isso, ative a opção “Log results to file”.
Você ainda pode modificar a medida de velocidade com a qual o programa trabalha. As opções são bytes por segundo ou bits por segundo. Nota: 1 byte = 8 bits.
Escolha o disco a ser verificado em “Drive”.
O HD Speed pode fazer vários tipos de testes. Na opção “Mode”, você define se quer fazer testes de leitura (“Read”); gravação (“Write”); gravação e leitura (“Write + Read”); ou ainda gravação, leitura e verificação (“Write + Read + Verify”).
Depois de tudo configurado, coloque o HD Speed em funcionamento clicando em “Start”. Um gráfico exibe os resultados em tempo real. Ele marca a velocidade atual em “Current” e a média em “Average”. Os erros são exibidos no campo “Errors”.
Para interromper o monitoramento, clique em “Stop”.
. . . . .
É isso aí. Ficar sempre de olho na velocidade do seu disco rígido é importante para manter intacta a saúde desse importante componente.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/10378-como-testar-a-velocidade-do-disco-rigido-e-por-que-fazer-isso.htm#ixzz1NscJPtMq

Afinal o que é uma tendência de moda ?

Tendências de Moda

Tendências nada mais são do que previsões e especulações quanto ao uso de determinado fit, rapport, cor, tecido, estilos, estampas, manualidades, acessórios, aviamentos etc.

Mais estas previsões não são infundadas ou sem base. Elas são produto do ciclo da moda. São os resultados do ritmo contínuo deste mercado e reflexo do interesse social no mesmo.
As tendências são obtidas através de pesquisa de consumo, comunas de acordo, análise de valores sociais, de desejos particulares dos consumidores, de criações inovadores de estilistas, de releituras de quadros históricos, etc. E podem consagrar e focar uma infinidade de coisas e valores: costumes e valores mídiatistas, consagração de ídolos e ícones, costumes étnicos, personagens, personalidades, cores e formas determinadas pelo sentido.

O objetivo do emprego de determinadas cores, texturas, formas etc nas roupas, levado por uma tendência é impressionar os sentidos, e educá-los a sentir as emoções impressas pelo conjunto. Daí o emprego de verdes ao falar de natureza, rosas ao exaltar carinho, fetiches aos vermelhos e carnais etc. Estes são os recursos da moda para enfatizar o foco da tendência.
Em geral, a moda brasileira sobre maior influência dos países europeus e dos Estados Unidos uma vez que estes antecipam uma estação em relação a nossa. Ou seja, a coleção primavera /verão que está sendo comercializada agora lá, serve de influência, referência e modelo para as criações da nossa próxima coleção primavera/verão. Como a moda brasileira passa por transformações atualmente (com uma maior valorização da criatividade e originalidade do produto nacional), uma fatia do mercado já se desprende deste compromisso com o legado internacional.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Amarrações de Lenços



Atendendo a pedidos, resolvi falar hoje sobre lenços, pashiminas, xales e cachecóis! Antes tarde do que nunca, né gente? Agora, como o post ficou muito grande vou dividir em algumas partes.
AmarracoesdeLençoseAfins
.Todo mundo sabe que, para incrementar um look básico, não há nada mais charmoso do que adicionar lenços, echarpes, cachecóis ou xales ao visual, para garantir um “up” instantâneo com um toque de elegância.

Qualquer um destes acessórios mudam completamente a proposta da roupa, podendo ser apenas um detalhe ou se tornar a atração principal. São ótimos também pra levar em viagens (não ocupam espaço!) e ainda ajudam a esquentar o pescoço nos dias mais frios, protegem do sol nos dias mais quentes e o melhor de tudo, enfeitam!
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Para começar, um mini dicionário:

Lenço:
Os “foulards” ou “carrés de soie”, lenços ou quadrados de seda em francês, são representantes do estilo clássico e geralmente seguem a metragem de 90cm x 90cm para os grandes e 40cm x 40cm para os pequenos.

Echarpe: 
Echarpe é uma faixa de tecido leve, como: seda, crepe, voile, etc…, usada para envolver o pescoço e/ou o colo. Usada na grande maioria para enfeitar, sempre vem acompanhada de conotação festiva.

Estola: 
Faixa larga feita de pele de animais ou de tecidos pesados como veludo, geralmente é usada só em eventos mais sofisticados.

Xale:
Espécie de manta que envolve o corpo pode ter diferentes formatos (retangular, quadrada, triangular), tamanhos e acabamentos (como franjas). Geralmente, é feita de lã, tricot ou crochê.

Pashimina:
Pashimina é o nome do fio de lã super delicado usado na fabricação da peça. Na verdade, ela nada mais é do que um xale. Porém, mais estilosa, chique e quentinha, que pode ser usada de inúmeras maneiras.

Cachecol:
Cachecol é uma faixa de tecido que serve para agasalhar o pescoço, otima para o dia-a-dia. Normalmente, feita de tricot pode ser longa ou estreita. A palavra vem de “cacher”, de esconder e “col”, de pescoço.

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terça-feira, 24 de maio de 2011

Extrema vergonha brasileira!!!

Nunca presenciamos tanto alvoroço na psicosfera da política brasileira. Procuramos acreditar nos políticos que nos representam, mas à medida que nos inteiramos das mudanças políticas, a vergonha bate a nossa cara, e a desconfiança torna-se realidade. Nesse écran negro do parlamento alguns pontinhos brancos conseguem ser vistos,mas isso é pouco demais para essas falcatruas de dimensões insuperáveis, presidente Lula diz que atos vergonhosos são inerentes a democracia, em que o País está inserido. Será???

Desde a minha infância, até a idade que temos hoje, vimos o nosso querido Brasil mergulhado num mar de lama, numa fedentina sem tamanho, que nos envergonha diante de outros países que integram os “emergentes”. Cheguei à conclusão e achei o azimute que nos direcionou para o porquê de tantas críticas aos governos dos militares, tanto em nível estadual, como federal. No governo dos militares esta parafernália maligna não existia, bem como a corrupção que reina escancarada-mente. “O grande Rui Barbosa” (O Águia de Haia) afirmava em sua época com tanta convicção, que um dia o povo brasileiro iria ter vergonha de ser honesto. A época chegou e não adianta vir com tantas churumelas para empurrar o lixo imundo para debaixo do tapete.

Estamos vivendo no meio de um monte de lixo, chamado "Política" e estamos de braços atados a fazer algo, pois votando ou não votando estamos levando o brasil a falência.

Até quando gente, até quando???

Vejam esse vídeo e divulguem o máximo que puderem, talvez consigamos mudar algo na cabeça dessa "corja".

Vejam como é na Suécia. esse vídeo foi censurado no brasil, por que será?

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Tendência São Paulo Feshion Week


A semana de moda acabou, mas você pode conferir aqui uma síntese do que vai aparecer no inverno de 2011.

Na São Paulo Fashion Week, o termo mais usado para descrever os looks das passarelas foi Androginia. As coleções vieram sofisticadas e misteriosas, mesclando tons neutros como preto, cinza e bege com uns toques bem coloridos, como o pink, amarelo e verde. O objetivo dos estilistas é confundir um pouco. Homens usando vestidos, saias inspiradas nas batinas dos padres, vestidos estilo anos 60.

Quer saber o que vai estar nas vitrines? Confira as dicas abaixo:

  • Os macacões voltam com tudo nesse inverno, tanto para nós mulheres, quanto para os homens;
  • As saias, longas ou mais curtas, voltam em uma versão mais comportada, com alguns toques de transparência em alguns detalhes;
  • Os tecidos leves contracenam com os pesados. Rendas fazem pares com tecidos bem mais pesados como o couro, ás vezes na mesma peça;
  • O couro também está de volta. Couro de Pirarucu, Salmão, Píton e até mesmo o couro que não é couro, Ciré, estão sendo usados em diversas peças;
  • Detalhes nas roupas, como os laços pequenos ou enormes;
  • Sapatos de todas as cores e estilos. Saltos coloridos com formato de vírgula, Ankle Boots para as mulheres, Coturnos feitos com o couro de Píton para os homens, tênis de cano alto com texturas diversas.

Contrato de Licença: Concordou e Não Leu, Sua Alma Você Vendeu

Você também pula a tela com os termos de uso dos softwares?

A cena é clássica. O instalador do software inicia e, antes de começar a copiar os arquivos para o seu computador, exibe um texto enorme, em letras razoavelmente pequenas, que define o que pode ou não ser feito com aquela cópia do programa. Mas, sem se dar o trabalho de ler qualquer frase, o usuário clica logo em “Aceitar”.
A cena descrita acima deixaria nossos avós de cabelo em pé! Aceitar um termo de uso sem ler é o mesmo que assinar um contrato sem saber o que está sendo estipulado. Se, por acaso, naquele texto tiver algo que possa prejudicá-lo, pode ser tarde demais para reclamar depois que você concordar com o contrato.
Afinal, os termos de uso não passam de um contrato entre o fabricante do software e o usuário, que pagou por ele. Quando alguém compra a cópia de um software, a pessoa não está adquirindo o programa em si, mas o direito de usá-lo. E esse direito está regido sob regras estipuladas pelo fabricante. Caso o usuário não concorde com os termos apresentados, a instalação é logo cancelada.

Afinal, alguém lê aquele catatau?


Você costuma ler os termos de uso antes de aceitá-los?

A resposta é a que todo mundo esperava: quase ninguém. A maior parte das pessoas passa apenas alguns poucos segundos antes de clicar em “Aceitar”, tempo insuficiente para ler um parágrafo sequer.
Esse comportamento já foi comprovado. Rainer Böhme, da Universidade de Berkley, e Stefan Köpsell, da Universidade Técnica de Dresden, realizaram uma pesquisa (PDF) com mais de 80 mil usuários. Em um serviço de proxy anônimo, os pesquisadores inseriram um aviso de mais ou menos 200 palavras, em inglês e alemão, convidando o usuário para participar de uma pesquisa sobre anonimato na internet. O texto era curto e dispensava até mesmo barra de rolagens.
Mais de 50% dos 81.920 usuários fecharam a janela em menos de oito segundos, o que demonstra claramente que eles não leram o texto todo. Além disso, os responsáveis pela pesquisa perceberam que o texto exibido nos botões da janela é que definem a atenção que o usuário dispensa a ela.

A influência dos botões


A receptividade varia de acordo com o texto dos botões

Se a janela exibe os botões “Accept” e “Decline”, por exemplo, as chances são grandes de que o usuário aceite os termos propostos pelo texto, já que a janela se parece, visualmente, com a de um contrato de licença.
Quando os textos dos botões foram alterados para “Eu desejo participar” e “Eu não desejo participar”, os pesquisadores perceberam uma queda muito grande no nível de aceitação dos usuários, porque esses botões faziam com que eles lessem o texto e pensassem melhor antes de responder.
Além disso, Böhme e Köpsell constataram que as chances de aceitação do termo diminuem à medida que o usuário passa tempo demais na tela do contrato. Ou seja, quando o usuário realmente lia o texto da janela, ele decidia não participar da pesquisa. Mas a grande maioria continuava clicando em “Aceitar”, sem ler.
O mais preocupante é o fato de que o teste foi realizado com pessoas que se preocupam com a privacidade online, ou seja, com usuários que já passaram do nível iniciante e que possuem um bom conhecimento sobre o uso de computadores ou de internet. Em um sistema de uso mais geral, talvez os resultados fossem ainda piores.

5% dos usuários leem o contrato


Jeff Sauro, fundador da empresa Measuring Usability, que tem como foco pesquisas e estatísticas referentes à usabilidade de softwares e sites, também afirma que pouquíssimas pessoas leem os termos de uso. De acordo com o profissional, ao analisar o registro de alguns softwares, ele percebeu que, em média, os usuários gastam apenas seis segundos na tela com o contrato de licença.
Ainda de acordo com Sauro, se a leitura do termo de uso demora em média 2 minutos para ser completada, pode-se afirmar que cerca de 95% dos usuário não leem o texto antes de clicar em aceitar.

Vendendo a própria alma, literalmente

7,5 mil usuários venderam suas almas para a Gamestation

Para comemorar o Dia da Mentira, a empresa Gamestation adicionou uma cláusula, no mínimo, divertida: o usuário que concordasse com a licença estaria vendendo sua alma para a fabricante do game. Porém, eles foram bonzinhos.
Caso o usuário não acreditasse que possuía uma alma, já tivesse vendido a alma para outra pessoa ou simplesmente não concordasse, ele poderia discordar da cláusula por meio de uma caixa de opção.
Mesmo assim, 7,5 mil pessoas venderam suas almas à empresa. É possível que boa parte desses usuários tenha entendido a piada e resolveu participar dela, mas também é muito provável que a maioria nem sequer leu os termos com os quais estava concordando.

Termos mais comuns nas licenças


Famosa por defender os direitos civis nas questões relacionadas à internet ou à tecnologia, a Electronic Frontier Foundation (EFF) preparou até mesmo um guia sobre os termos mais comuns presentes nos contratos de licença. De acordo com a fundação, há inúmeras cláusulas que podem restringir a liberdade dos usuários ou diminuir a sua privacidade.

Não fale mal de mim

Alguns não software não permitem a divulgação de resultados de benchmarking

Para começar, muitas delas estipulam que o usuário não pode criticar publicamente o software que está usando. Mas precisamente, essa licença costuma dizer que os resultados obtidos por testes de performance não podem ser divulgados ou comparados publicamente com o de produtos concorrentes. Empresas como a McAfee, Microsoft e VMware são algumas das que já apelaram para esse termo, que além de violar o seu direito de expressão também favorece uma prática de mercado desleal, já que elas poderiam, por exemplo, publicar relatórios de comparação dos próprios produtos em relação ao dos concorrentes.

Sorria, você está sendo observado


Parece mentira, mas o fato é que algumas empresas sabem o que está acontecendo em seu computador. O termo de uso de alguns softwares estipula que a fabricante pode instalar, automaticamente e sem a sua confirmação, softwares em seu computador, em nome da “segurança”.
O editor de vídeo Studio 9, por exemplo, trazia uma cláusula em sua licença alegando que esses softwares instalados por eles poderiam fazer com que o editor ou qualquer outro programa do seu computador parasse de copiar ou de reproduzir conteúdo protegido por direitos autorais.
Ou seja, a Pinnacle, fabricante do Studio 9, declarava que poderia estragar o sistema do usuário com essas instalações automáticas. E, mesmo assim, muitos devem ter clicado em “Aceitar”.
A licença de muitos softwares também estipula que o usuário concorda com a instalação de spywares em sua máquina.

Não estude este software


Engenharia reversa não é permitida em softwares comerciais

A maior parte das licenças também traz uma cláusula dizendo que o usuário não pode aplicar engenharia reversa ao software ou tentar “descompilá-lo”, ou seja, revertê-lo para o estágio de código-fonte. A razão é óbvia: proteger a propriedade intelectual do fabricante e evitar que outras pessoas possam lucrar em cima da criação da empresa.

Não use outro software


Outro termo que aparece com frequência é o que estipula quais softwares não devem ser usados junto com o produto do contrato de licença em questão. Alguns programas não permitem que você use maneiras “não oficiais” para removê-los, como softwares que possam desinstalar o programa de seu computador.

Concorde com o que ainda não existe


Não raros os contratos de licença avisam ao usuário que ele está concordando, automaticamente, com todas as implementações, modificações e atualizações do software que possam ocorrer no futuro. Algumas vão além e dizem que o usuário também concorda com qualquer alteração que o termo de uso possa ter.

Cláusulas nem tão comuns assim


Algumas licenças trazem cláusulas tão estranhas que até chegam a ser engraçadas. Outras acabam usando o senso de humor como forma de fisgar o usuário e fazer com que ele continue a ler o texto do contrato.

iTunes


iTunes não pode ser usado para criar armas

Quem compra joguinhos e outros aplicativos pela loja do player de música da Apple nunca deve ter pensado em usar o software licenciado para cometer algum crime. Mesmo assim, a licença da iTunes Store estipula que o usuário está ciente de que não deve usar os softwares “comprados” para desenvolver ou produzir mísseis, armas químicas, nucleares ou biológicas.
O mesmo vale para o player de música em si. Quem usar o programa se compromete a não usar o iTunes para construir ameaças nucleares ou químicas. Além disso, a Apple estipula que, se por acaso ela precisar pagar alguma indenização ao usuário, esse valor não ultrapassará o valor de US$ 50.

WordWeb


O dicionário WordWeb possui uma versão paga e outra gratuita. Mas, atenção: não são todas as pessoas que podem instalar a versão gratuita. De acordo com a licença, o software só pode ser instalado apenas por “quem faz, no máximo, dois voos comerciais (e não mais do que um voo de retorno) em um período de 12 meses”.
O texto ainda complementa, dizendo que as pessoas que mais do que isso precisam comprar a versão “Pro” caso queiram continuar a usar o software depois do período de avaliação.
A empresa alega que esse modelo de licença é usado para incentivar o uso da versão gratuita por pessoas menos favorecidas, além de fazer com que os outros usuários possam pensar sobre o impacto ambiental causado por tantos voos.

Opera


Licença do Opera diz o que você pode ou não enviar para a web

Pode parecer esquisito, mas a licença do Opera define como você pode ou não usá-lo na internet. O contrato proíbe, por exemplo, que o usuário envie ou disponibilize, por meio do navegador web, imagens, códigos e outros tipos de material obscenos, vulgares, ameaçadores ou com mensagens de ódio, assim como conteúdo que desobedeça a leis ou infrinja os direitos de terceiros.
Além disso, a empresa também se dá o direito de bloquear certos sites ou domínios e redirecionar o usuário para outras páginas. Ao clicar em “Aceitar”, você está concordando com isso.

Feelin


O framework de desenvolvimento Feelin também possui uma licença curiosa. Logo no início, antes de começar as cláusulas do termo de uso, os desenvolvedores avisam que o usuário do framework promete comer apenas vegetais em pelo menos um dia da semana, ajudar ou falar com pessoas que estão passando necessidades, respeitar pessoas diferentes, reciclar o lixo, praticar sexo seguro e não invadir países pensando que é o dono do mundo.

Cuidado com os termos de uso do Twitpic!


Ao enviar uma foto você cede direitos para o Twipic

Os termos de uso do Twitpic, serviço de compartilhamento de imagens pelo Twitter, acabaram levantando uma discussão muito relevante sobre direitos autorais. Basicamente, o contrato de licença do site dizia que a foto enviada por um usuário não podia ser reutilizada por jornais, blogs e outras pessoas, mesmo que o dono da foto autorizasse.
Depois de algumas críticas, os responsáveis pelos termos de uso voltaram atrás, garantindo os direitos completos de quem enviou a imagem para o site. Porém, o contrato de licença do Twitpic ainda esconde uma pegadinha: ao enviar uma imagem para o site, o usuário está concedendo, automaticamente, permissão para que o Twipic possa usar a fotografia como bem entender, até mesmo licenciando a foto que você tirou para outras empresas.
E, recentemente, a empresa responsável pelo Twitpic, WENN, anunciou que passará mesmo a licenciar o conteúdo disponibilizado por meio do site. Portanto, se você não concorda com esses termos, talvez seja bom procurar uma alternativa, como o Yfrog, que deixa claro nos termos de uso que não venderá ou licenciará as imagens enviadas pelos usuários.

Validade legal das licenças de software


Como a justiça brasileira trata a compra de softwares?

O Tecmundo entrou em contato com o advogado Iwerson Luiz Wronski, que explicou que a legislação brasileira encara os termos de uso de um software como uma transação comum de consumo.
“O contrato de licença de uso de software se caracteriza como um contrato de consumo, sujeitando-se ao regime jurídico do Código de Defesa do Consumidor. O adquirente ou cessionário de software é sempre consumidor, sem qualquer distinção. Toda vez que o usuário adquire bens e serviços de informática, tornando-se ou proprietário ou cessionário, está protegido pelo Código de Defesa do Consumidor”, explica Iwerson.
“O artigo 2º da mesma norma legal é claro ao conceituar consumidor como ‘toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final’”, complementa.
Outra questão que pode ser pertinente é o fato de que, no Brasil, ao contrário dos Estados Unidos, a proibição de engenharia reversa de softwares não pode ser contestada. De acordo com Iwerson, isso se deve ao fato de que o usuário não está comprando o produto, mas apenas a licença de uso dele. O usuário só pode estudar ou modificar um software caso o detentor dos direitos do produto o autorize a fazê-lo.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Mito ou Verdade: Fechar a Bandeja de CDs Empurrando-a Pode Estragá-la?

Saiba o que pode acontecer quando você empurra a bandeja da unidade ótica.

O Baixaki vem fazendo uma série de artigos sobre mitos e verdades quanto aos assuntos na área da informática. Muitos usuários preferem empurrar a bandeja de CDs, porque o gabinete fica num local onde é difícil apertar o botão da unidade ótica. Já outras pessoas empurram a bandeja por simples costume. Contudo, aí fica a pergunta:
“Fechar a bandeja de CDs empurrando-a pode estragá-la?”
Hoje iremos abordar o que pode acontecer quando você prefere empurrar a bandeja de CDs, ao invés de utilizar o botão para fechá-la. Acompanhe nossas explicações para ver os problemas possíveis quando você não utiliza o botão para ejetar os discos.
O problema acontece nas peças mecânicas
Quase todos os componentes dos computadores são construídos apenas com peças eletrônicas. As unidades óticas ainda não se tornaram totalmente eletrônicas, porque as bandejas requisitam peças mecânicas para sua locomoção. Esta dependência da parte mecânica é o que mais gera problemas nas unidades óticas.

Imagem interna de um drive ótico

Os drives de CDs e DVDs possuem mecanismos para que a bandeja seja ejetada e recolhida. Sendo assim, se o usuário resolve fechar a bandeja sem apertar o botão, ele acaba forçando os mecanismos a trabalharem mais rápidos do que o comum. Dependendo da força utilizada, o usuário pode causar danos a estas peças. Dependendo do caso, a unidade pode parar de recolher a bandeja ou de ejetá-la, contudo vale salientar que é raro isto acontecer.
Sendo assim, já temos uma resposta definitiva para nosso artigo:
“Quando alguém lhe disser que ao empurrar a bandeja de CDs você pode estragá-la, tenha certeza de que isto é verdade! Claro que muitos tratam esta questão como um mito, devido à mínima ocorrência de defeitos nas unidades óticas.”
Lembrando que estamos falando de bandejas para PCs! Nos notebooks e netbooks os cuidados são parecidos: para abrir a bandeja aperte o botão ejetar, para fechá-lo você pode empurrá-lo, porém devagar e sem força desproporcional.
Um probleminha em alguns gabinetes
Alguns usuários que estão lendo este artigo podem pensar: se não é recomendável empurrar a bandeja da unidade ótica, então por que meu gabinete não permite que eu aperte o botão do drive para fechá-lo? Ao optar por um visual mais moderno, muitos fabricantes de gabinetes criaram as chamadas “tampas falsas”. Estas tampas permitem que a unidade ótica fique escondida no gabinete, não deixando a marca da unidade de CDs e DVDs aparecer.

Gabinete com tampa falsa

O problema consiste justamente nisso, pois ao utilizar as tampas falsas, os gabinetes começaram a vir com um botão para ejetar as bandejas, porém este botão fica inutilizável para fechar o drive, o que força os usuários a empurrarem-na. A ideia das tampas falsas não foi culpa apenas dos fabricantes de gabinetes, mas também das que montam computadores.

Não há como apertar o botão para fechar a bandeja

Muitas empresas nacionais e internacionais resolveram utilizar gabinetes deste tipo para deixar o visual mais bonito e esconder a marca da unidade ótica. Evidentemente, tanto as fabricantes como as montadoras já sabiam dos possíveis problemas que podem ocorrer quando o usuário empurra a bandeja, porém nenhuma se preocupa com isso, uma vez que são raros os casos de danos no drive de CDs.
Uma solução para todos
Para quem possui um gabinete com tampa falsa — ou tem preguiça de apertar o botão do drive —, nós damos uma solução definitiva. Estamos falando do programa WinEject, um aplicativo que traz a facilidade de controlar a bandeja de CDs utilizando atalhos do teclado. O programa é bem fácil de usar e você pode realizar o download dele aqui no Baixaki.

Clique aqui para baixar

Hoje desmitificamos mais uma questão comum, provando que empurrar a bandeja da unidade ótica pode estragar o mecanismo do drive. Esperamos que tenha gostado de nosso artigo. Ele foi útil para você? Dê sua opinião e confira nosso site semanalmente para mais informações quanto aos mitos e verdades da informática.